No terceiro episódio a troca de ideias é com Rafael Oliveira. Ele que também é meu contemporâneo de início na tattoo, nos contou um pouco da sua história, a do estúdio e também sobre o atual nome Tattoo Down Babylon.
Nesse episódio temos um pouco mais de tatuagem com alguns registros de duas passagens minhas pelo estúdio em 2019, onde tive a oportunidade de fazer uma Hannya de responsa em uma sessão e também dar um talento, a pedido do cliente, em uma tattoo colorida feita em 2016.
Aperte o PLAY, assista o vídeo e confira também as fotos em alta qualidade, tiradas por mim durante uma das visitas ao já tradicional Tattoo Down Babylon no ano passado.
Se inscreva no nosso canal, compartilhe os episódios e mande comentários pois sua opinião é muito importante, valeu e até o próximo #Partiu Tattoo!
No segundo episódio dou início as postagens multimídia aqui no Blog. Junto com o vídeo e o texto, as postagens também terão fotos em alta qualidade tiradas por mim. Dessa vez, os registros foram feitos durante uma das visitas ao estúdio Tattoo Down Babylon Curitiba.
Nesse episódio troco uma ideia com Felps, conhecido também como Felipe Schmidt, sobre como mudou tanto o universo da tattoo nos últimos anos. Nós que somos contemporâneos de aprendizado, acredito que fizemos parte da última geração a curtir alguns dos “mistérios da tattoo”.
A conversa se desenrolou em torno de como era a situação do aprendiz no início dos anos 2.000 junto com a troca de informação e o acesso aos grandes tatuadores. Conversamos também sobre os agora famosos “cursos para ensinar a tatuar”, tattoo shops e o esquema de venda de material, monopólio no mercado...
Quando o cara é bom no diálogo o assunto desenrola fácil e fica praticamente infinito. É óbvio que não cabe tudo em 5 minutos, então pra esse episódio selecionei alguns trechos da conversa e apresento agora algumas histórias e opiniões bem relevantes sobre o meio que vivemos.
Esse projeto nasceu da minha necessidade em poder exercitar a criatividade sem cobranças. Sem precisar criar nada a pedido de ninguém. Sem precisar criar com base em referências trazidas por terceiros e muito menos sem me preocupar em agradar os outros.
Esse texto pode ser meio repetitivo em algumas partes para quem acompanha minhas postagens, mas complementa a apresentação do projeto nesse primeiro vídeo da série. Projeto que não tem metas e objetivos, simplesmente veio a existir.
Por mais difícil que seja de entender ou acreditar, eu já tinha ouvido falar em algo sobre deixar de ter tesão em fazer algo que você curte, alguma coisa que você sempre quis ter como atividade que fosse seu “trabalho”, ou seja, trabalhar com o que se gosta.
Em 2015 quando me mudei para Barra Velha eu estava completamente saturado da maneira que eu estava envolvido na tattoo. Em Curitiba foram mais de dez anos dedicados totalmente a esse ofício, uma das coisas que mais gosto de fazer, um universo que desde muito novo me sentia atraído e tinha com sonho viver disso.
Ainda bem que a maioria dos clientes que atendi nos anos seguintes vieram atrás do meu trabalho por se identificar com o que me proponho a fazer. Sem muita especulação de valores e outras perturbações desnecessárias. A isso só agradeço.
No final de 2016 me lesionei e fui obrigado a parar de tatuar. Sem plano de saúde para fazer cirurgia, fiquei quase dois anos na fisioterapia e hoje estou praticamente 100% recuperado.
Antes disso, no inverno desse mesmo ano recebemos em nossa casa na praia a visita de Elmo Ramos, um grande amigo que produziu junto comigo o documentário SoBBreviver , lançado em 2006. Exatamente uma década depois pudemos relembrar várias estórias e gravamos uma série de episódios comemorativa a essa data tão importante. (clique AQUI e conheça mais sobre o documentário)
Foi aí que me envolvi novamente com a edição de vídeos, atividade que exerci por quase dez anos antes de começar a tatuar de verdade. E nessa fase, foi uma das coisas que me salvou psicologicamente, pois sem conseguir tatuar, o movimento de apertar o mouse era o que eu conseguia fazer com meu braço enquanto me recuperava da lesão.
Nos anos seguintes, ainda durante a recuperação, montamos um esquema para receber os amigos e clientes em nossa casa para passar uns dias curtindo a praia e fazer uma tatuagem. Foi aí que a tattoo voltou a ter para mim aquele sentimento que eu tive quando comecei a me tatuar. Os dias na praia convivendo um pouco mais com o cliente, a troca de ideias e experiências foram fundamentais para a tattoo não virar, para mim e na minha visão, apenas mais um produto feito por um prestador de serviços.
Quem teve a oportunidade de aproveitar essa fase tenho certeza que curtiu demais. E foi aí que a ideia desse projeto começou a surgir. Porém devido a alguns fatores, antecipamos nossos planos e em maio desse ano voltamos para perto da família em Curitiba e o projeto ficou engavetado.
Voltei a tatuar com certa frequência por aqui, mas com essa minha volta a um grande centro urbano, alguns contatos começaram a surgir novamente e com eles ideias e projetos envolvendo audiovisual. Registrar momentos e contar histórias através de vídeos é uma das coisas que mais gosto de fazer.
E foi aí que surgiu esse conceito, com grande influência da série "Work For Better Days" produzida em parceira com meu amigo Nicolas Delavy em 2015, junto com uma mistura do que seria esse projeto na praia.
Agora, nessa nova série de episódios pego a estrada para visitar amigos, tatuar e pegar onda. Apresento lugares dando voz aos clientes, que se tornam os protagonistas e contam um pouco de sua vida e do local onde vivem.
Bem na verdade, essa história toda surgiu também como uma boa “desculpa” para pegar onda, que é uma das grandes paixões de minha vida. Viagens, tattoo e sessões de surf serão apresentadas aqui no Blog em postagens multimídia, com episódios em vídeo, fotos em alta qualidade e provavelmente textos que possam servir de complemento.
Nunca tive e nem tenho a pretensão de “aparecer”, de ser famoso. Gosto do reconhecimento do meu trabalho, feito sempre com muita dedicação e amor. Foi bem desafiador botar a cara e gravar esses vídeos mas se eu não fizer não tem quem faça por mim.
Agradeço a todos pelo incentivo e pela energia positiva nessas primeiras viagens, por compartilhar momentos clássicos comigo e ainda por eu ter o privilégio em poder eternizar alguns deles nos vídeos. Então é isso, #Partiu Tattoo!